O deputado federal Tiririca
(PR-SP) está sendo acusado de assédio sexual por uma ex-funcionária, Maria
Lúcia Gonçalves Freitas de Lima, que trabalhou como empregada doméstica na casa
dele.
Uma mulher que trabalhou
como babá da filha do deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva
(PR-SP), mais conhecido como Tiririca, está acusando o político de assédio
sexual. Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima, de 41 anos, entrou com uma
reclamação trabalhista e registrou ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia de
Brasília. O deputado nega a acusação, afirmando que tudo não passa de uma
tentativa de extorsão contra ele.
Como o parlamentar dispõe de
foro privilegiado, o processo foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em
20 de junho e distribuído oito dias depois ao ministro Celso de Mello, que
retirou o sigilo dos autos.
O deputado e sua mulher,
Nana da Silva Magalhães, contestaram a ação trabalhista e também apresentaram
uma queixa policial contra a doméstica. Eles negam o crime e alegam que Maria
Lúcia quer levar "vantagem econômica indevida" a partir dos
"fatos inverídicos". Ela teria tentado extorquir dinheiro de Tiririca
e Nana: caso não lhe entregassem a quantia de R$ 100 mil na rescisão do
contrato, a ex-funcionária teria prometido prejudicar os ex-patrões. Segundo
eles, a doméstica foi demitida por consumir bebida alcoólica no expediente e
todos os débitos trabalhistas foram quitados.
Maria Lúcia contou que foi
assediada pelo deputado em pelo menos duas ocasiões. Uma delas foi quando ela
viajou com Tiririca e a família dele para São Paulo e ele teria a agarrado por
trás, supostamente alcoolizado, desabotoando a calça. Segundo a denúncia, a
filha, a mulher e dois assessores de Tiririca presenciaram a cena e deram
risada.
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